segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Queimadas na Amazônia triplicam em agosto e superam média histórica

A principal hipótese de especialistas para o aumento do fogo é que as queimadas estão ocorrendo para limpar as árvores que foram derrubadas antes

De acordo com dados do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), os focos de incêndio neste mês de agosto na Amazônia foram quase o triplo do registrado no ano passado.

Até este sábado (31), foram 30.901 focos de incêndio, ante 10.421 em agosto do ano passado – alta de 196%. O total também supera a média histórica para o mês, de 25.853, para o período entre 1998 e 2018. É ainda o mais alto desde agosto de 2010 – ano de seca histórica severa, que teve 45.018 focos.

Os focos de queimadas estão espalhados por todo o chamado arco do desmatamento, que vai do Acre, passando por Rondônia, sul do Amazonas, norte do Mato Grosso e sudeste do Pará. A principal hipótese de especialistas é que queimadas estão ocorrendo para limpar o que foi derrubado antes.

Na última sexta-feira (30), o presidente Jair Bolsonaro alterou o decreto que proibia as queimadas em todo o país durante o período da seca e abriu uma exceção para as práticas agrícolas fora da Amazônia Legal. O novo decreto presidencial, publicado em edição extra do Diário Oficial, permite a realização de queimadas em razão de “práticas agrícolas, fora da Amazônia Legal, quando imprescindíveis à realização da operação de colheita, desde que previamente autorizada pelo órgão ambiental estadual.

A medida alterou o decreto publicado pelo presidente um dia antes, na quinta-feira, 29, e que havia proibido por 60 dias a realização de queimadas em todo o território nacional.

No dia 21 de agosto, a coordenação do Observatório do Clima, grupo que reúne cerca de 50 ONGs em prol de ações contra as mudanças climáticas, afirmou que o recorde de focos de incêndio observados neste ano é apenas “o sintoma mais visível da antipolítica ambiental do governo de Jair Bolsonaro”.


segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Até agosto cerca de 2 mil incêndios florestais foram registrados em SC

Levantamento feito pelo Corpo de Bombeiros do Estado aponta que em pelo menos 95% dos casos o fogo foi causado pelo homem. 

O Corpo de Bombeiros de Santa Catarina concentra esforços no combate a diversos focos de incêndio florestal. Em Florianópolis, as chamas atingiram o Parque do Rio Vermelho, no Norte da Ilha. Essa e outras 10 ocorrências atendidas no fim de semana, também no Sul da Capital, serão somadas ao levantamento feito pela corporação que já aponta 2.023 focos de incêndio em todo o Estado.

Os dados compreendem ocorrências atendidas de janeiro até 21 de agosto deste ano. No entanto, de acordo com o major Zevir Cipriano Júnior, membro da Câmara Técnica de Combate a Incêndios Florestais, cerca de um quarto desses atendimentos ocorreram entre os dias 12 e 21 de agosto. Pelas condições climáticas, agosto e setembro são os meses com maior número de casos de fogo em vegetação no Estado.

— Esse número representa aumento de cerca de 12%, se comparado ao ano anterior. Aqui o El Niño faz a diferença no aumento no total de incêndios, não só em Santa Catarina, mas em todo o Brasil. Por ser inverno, é o período mais seco, em que o solo não recebe tanta umidade, também facilita a propagação — explica.

Entre 92% e 95% dos casos tem ação direta do homem

O major ainda reforça que, com o tempo seco, pequenos focos de incêndio se alastram rapidamente em áreas com capim e nos chamados capoeirões. Por isso, é preciso cuidado redobrado para não criar ambientes propícios para o surgimento de novas ocorrências, como fogueiras feitas em acampamentos ou mesmo durante trilhas e até queimadas em área rural.

— Cerca de 92% a 95% das causas dos incêndios florestais são humanas diretas, ou seja, o homem está relacionado com a causa e os motivos são os mais diversos, o que a gente mais observa é a queima para limpeza de pequenas propriedades rurais. Tem que ter muita atenção. Sabemos que é uma prática antiga e a técnica mais barata para limpar o solo, mas a incidência do vento contribui para propagação e aumento de intensidade do fogo — alerta Cipriano.

Nesse sentido, os bombeiros sugerem algumas manobras de segurança que podem evitar que a queimada saia do controle, atingindo áreas de floresta. Uma das medidas citadas pelo major é deixar uma área sem nenhuma vegetação no entorno da área que será queimada. Assim, o fogo não teria como "ser alimentado".

— Trabalhamos muito produtos químicos biodegradáveis, que não agridem a natureza, misturados nas bombas costais. Eles agem em cima da vegetação criando uma película que quebra o ciclo de alimentação que o fogo tem — conclui.

Desmatamento também está entre as possíveis causas

Em entrevista no fim de semana, o 1º tenente e chefe do Centro de Comunicação Social do Corpo de Bombeiro Militar de Santa Catarina (CBMSC), Ian Triska, reforçou que os incêndios florestais não surgem apenas por fatores climáticos. Na avaliação dele, o desmatamento também contribui para a incidência de fogo em vegetações.

— No caso do incêndio do Rio Vermelho, um fator importante é aquela área de reflorestamento de pinus, eucaliptos, que é muito seca. Com a mata nativa, quando não há desmatamento, é mais difícil ter incêndio, porque a mata nativa é mais úmida, tem a folhagem mais espessa — explica.

Oeste e Sul de SC concentram risco de fogo nos próximos dias

De acordo com dados do portal do programa de monitoramento de queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), as regiões Oeste e Sul do Estado são mais propensas a registrar incêndios nos próximos três dias. Nessas áreas a classificação da previsão de risco de incêndio é crítica. Já na região da Serra, onde no domingo foram registrados cinco incêndios, sendo um em uma fazenda e outros dois em terrenos, o risco é alto.

O Inpe também acompanha, por satélite, o total de focos de incêndio ativos por Estado desde 1998. O levantamento, atualizado nesta segunda-feira (26), mostra que, do começo de agosto até agora, 705 focos foram registrados em Santa Catarina, o total mais expressivo em comparação com os outros sete meses do ano. No acumulado de 2019 são 1.086 focos de incêndio em SC.

No levantamento histórico, o instituto ainda mostra que, no ano passado, em agosto haviam sido observados 574 focos ativos de incêndio no Estado. Desde 1998, o ano que mais registrou ocorrências em toda a série histórica — não apenas nos meses de agosto — foi justamente em agosto de 2003, quando 2.611 focos foram observados.



terça-feira, 20 de agosto de 2019

Dia vira 'noite' em SP com frente fria e fumaça vinda de queimadas na região da Amazônia

São Paulo começou a tarde desta segunda-feira (19) com o céu encoberto por nuvens e o "dia virou noite". O fenômeno está relacionado à chegada de uma frente fria e também de partículas oriundas da fumaça produzida em incêndios florestais.

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), por conta do tempo úmido e da entrada de ar de origem polar, a temperatura caiu moderadamente desde as primeiras horas da madrugada.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), além da frente fria, a escuridão também é causada pela fumaça de queimadas na região amazônica.
"O material particulado, oriundo da fumaça produzida por esses incêndios silvestres de grande porte que estão acontecendo na Bolívia, conjugado com o ar frio e úmido que está no litoral de São Paulo, causou a escuridão", diz Franco Vilela, meteorologista do Inmet.
Além disso, a cidade "está dentro de uma nuvem" por causa da atuação de duas massas com temperaturas diferentes.
“Isso acontece por conta dessa convergência de massas tão diferentes. A frente fria da capital, junto com as temperaturas amenas que vêm do oceano e do vento quente do interior, provocam essa turbulência e isso baixou o nível da nuvem. Assim, nós estamos dentro de uma nuvem," diz Helena Balbino, meteorologista do Inmet.

Segundo o Climatempo, a fumaça proveniente de queimadas na região amazônica, nos estados do Acre e Rondônia e na Bolívia, chegou a São Paulo pela ação dos ventos.
"A fumaça não veio de queimadas do estado de São Paulo, mas de queimadas muito densas e amplas que estão acontecendo há vários dias em Rondônia e na Bolívia. A frente fria mudou a direção dos ventos e transportou essa fumaça pra São Paulo", diz Josélia Pegorim, meteorologista do Climatempo.
“Aqui na região da Grande São Paulo a gente teve a combinação desse excesso de umidade com a fumaça, então deu essa aparência no céu", completou.
No final de semana, a direção do vento estava levando a fumaça para o Sul do Brasil. Com a chegada da frente fria no Sudeste, a fumaça começou a ser direcionada para o estado de São Paulo, segundo o Climatempo.
Os meteorologistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que também monitora o clima no país, ainda não verificaram influência das queimadas no aumento na nebulosidade que tornou o céu da capital tão escuro.
"O vento até pode trazer essa fumaça de queimadas, mas teria que ser bem intenso o incêndio. Geralmente, isso ocorre mais com fumaça de vulcões", diz Caroline Vidal, meteorologista do Inpe.

segunda-feira, 22 de julho de 2019

Imagens de satélite mostram grandes incêndios florestais no Ártico

Vastas extensões de latitudes do norte da Terra estão pegando fogo neste momento. O clima quente tomou conta de uma enorme porção do Ártico, do Alasca à Groenlândia e à Sibéria. Isso ajudou a criar condições propícias para incêndios florestais. Alguns deles foram realmente enormes e queimaram partes remotas da região. Imagens de satélite registraram a dimensão do fogo.

Pierre Markuse, um guru de processamento de imagens de satélite, documentou algumas das chamas que atacaram as florestas e as turfeiras do Ártico. As imagens revelam paisagens delicadas com rios trançados, montanhas imponentes e vastas áreas de floresta, tudo sob um espesso manto de fumaça.

No Alasca, essas imagens mostram alguns dos danos causados ​​por incêndios florestais que queimaram mais de 6 mil quilômetros quadrados de terra este ano. Enormes incêndios enviaram correntes de fumaça a no início deste mês, vindo na sequência do primeiro dia de mais de 32 graus já registrado em Anchorage. A imagem abaixo mostra alguns dos incêndios mais remotos no Alasca, como um próximo ao Lago dos Cisnes, que foi responsável pela fumaça que engoliu Anchorage no final de junho e no início deste mês.

Tempos muito quentes também espalharam chamas na Sibéria. A natureza remota de muitos dos incêndios por lá significa que eles estão queimando fora de controle, muitas vezes, por faixas de turfeiras que normalmente ficam congeladas ou encharcadas.

Mas, como Thomas Smith, especialista em incêndios da London School of Economics, observou no Twitter, há sinais de que a turfa secou devido ao calor e está em pegando fogo. Isso é preocupante, pois ela é rica em carbono, que pode ser liberado na atmosfera pelos incêndios como dióxido de carbono. Incêndios de turfa também podem queimar no subsolo no inverno e reacender na primavera.


Também há o estranho incêndio que surgiu na Groenlândia na semana passada. Uma paisagem mais conhecida pelo seu gelo, esta é a segunda vez nos últimos três anos que um incêndio florestal se acendeu no oeste da Groenlândia. Há muito poucos precedentes históricos para esses tipos de chamas e, embora eles não sejam da mesma escala do que os que estão acontecendo na Sibéria e no Alasca, são mais um sintoma de que o Ártico está em uma transição para um estado mais volátil à medida que o planeta aquece.




No total, os incêndios do norte liberaram tanto dióxido de carbono em junho quanto todo o país da Suécia em um ano, segundo dados divulgados pelo programa Copernicus da União Europeia. A agência disse que a atividade de incêndios florestais é “sem precedentes” em meio ao que foi, aliás, o mês de junho mais quente já registrado para o planeta, com o Ártico tendo estado particularmente sufocante.
Todo o dióxido de carbono liberado pelos incêndios representa um dos mais espantosos ciclos viciosos das mudanças climáticas, já que o clima quente leva a mais incêndios, o que libera mais dióxido de carbono e piora a situação do clima. A floresta boreal que circunda a porção norte do mundo está testemunhando um período de atividade florestal nunca vista em pelo menos 10 mil anos, e este verão tem registros ainda mais preocupantes.
Fonte: Gizmodo Brasil - Uol

terça-feira, 16 de julho de 2019

Imagens mostram incêndio florestal próximo a festival em praia na Croácia

Um incêndio florestal perto da praia de Zrce, na ilha de Pag, na Croácia, afetou o festival de hip-hop Fresh Island, que contava com a presença de milhares de pessoas. A pedido da polícia local e dos bombeiros, apresentações foram adiadas, incluindo a do rapper americano Tyga. Circulam nas redes sociais imagens das chamas nas proximidades de onde o evento, com duração prevista de três dias, era realizado na madrugada desta terça-feira.



De acordo com os organizadores, os participantes foram acompanhados a uma área de estacionamento próxima onde pegaram ônibus para a cidade de Novalja. O transporte, contudo, foi demorado, já que a estrada principal estava interditada devido ao incêndio, mas eles foram escoltados pela polícia e ficaram em segurança.

"A segurança dos fãs é extremamente importante para nós e trabalhamos com os serviços de emergência para conter o incêndio nas horas seguintes, levando os participantes do festival para outro local quando foi possível e seguro", afirmou a página do festival no Facebook

O festival informou mais tarde que os bombeiros conseguiram controlar as chamas e o evento poderá seguir conforme o planejado.

Fonte: Extra - Globo

terça-feira, 9 de julho de 2019

Casos de incêndios florestais entre junho e julho chegam a quase 700, no DF

Planaltina, Paranoá e Brazlândia lideram a lista de áreas com maior número de chamados para incêndios florestais entre 1° de julho e sábado (6/7), segundo o Corpo de Bombeiros. Nesse intervalo, a corporação atendeu a 696 ocorrências desse tipo. Os casos resultaram na queima de uma área de 8,2 milhões de metros quadrados — o equivalente a 1.155 campos de futebol.

O período de apuração compreende o início da época em que incêndios florestais acontecem com mais intensidade, devido ao fim do período chuvoso e início da seca. Além disso, no mês passado, a corporação deu início aos trabalhos anuais com a Operação Verde Vivo, com foco nesses tipos de ocorrências. O Corpo de Bombeiros ainda não repassou os dados referentes ao mesmo período do ano passado.

Neste sábado (6/7), um incêndio atingiu uma área de cerrado perto do Condomínio Entrelagos, próximo ao Balão do Itapoã, no sentido Planaltina. Os bombeiros levaram mais de três horas para conseguir controlar o fogo, pois a intensidade da fumaça e o tipo de vegetação, formada por pinheiros, dificultaram a ação.

Queimadas


Confira quais regiões apresentaram o maior número de chamados:

Planaltina
80 solicitações

Paranoá 
51 solicitações

Brazlândia 
46 solicitações

Sobradinho 
46 solicitações

São Sebastião 
34 solicitações

Gama 
31 solicitações

Fonte: Correio Braziliense 

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Precisamos falar sobre queimadas e incêndios florestais

Documentário mostra como o fogo em nossas florestas tem criado um ciclo negativo entre incêndios mais frequentes e o avanço das mudanças climáticas

“Estar aqui é como participar de um filme de terror. Eu olho em volta e me pergunto como isso pode acontecer? Poderíamos ter evitado isso?”, questiona Solbon Sandgiev, um bombeiro voluntário na floresta boreal da Sibéria. Ele tem suas botas cobertas de cinzas, em meio a quilômetros quadrados de troncos queimados, solo negro e madeira carbonizada. Em algum lugar ao longe, se escuta uma motosserra. A cena faz parte do documentário Fire – “Know, Prevent, Fight” (Fogo – Conheça, Previna, Combata, em inglês), produzido pelos nossos colegas do Greenpeace Rússia, mas poderia ter sido gravada aqui, na nossa floresta amazônica.
Em novembro de 2018, os incêndios monumentais, praticamente cinematográficos, que atingiram a Califórnia, nos Estados Unidos, chocaram o mundo por sua devastação. Eles não pouparam nem as mansões milionárias de astros de Hollywood, deixando claro que, apesar de os mais pobres serem mais vulneráveis, ninguém escapa dos impactos do clima. Porém, todos os anos, o fogo também consome enormes pedaços de nossas florestas, como a Amazônia, sem chamar tanta atenção de quem está longe. Para expor essa realidade e sensibilizar mais pessoas, o documentário mostra como as queimadas e os incêndios vêm transformando belíssimas paisagens em fumaça e morte nas florestas da Rússia, da Indonésia e do Brasil, os três países mais florestados do mundo.
Os incêndios florestais contribuem enormemente para as mudanças climáticas, mas alguns países não monitoram adequadamente seus focos e nenhum relata as emissões oriundas do fogo. Estima-se que as emissões brutas de COprovocadas por incêndios florestais podem equivaler a quase 8 Gt de CO2– isso é equivalente a quase 25% das emissões globais anuais de CO2provenientes de combustíveis fósseis.
Na Amazônia, foram registrados 8.856 focos de calor* apenas no último mês. Sim, mais de 8 mil só em novembro (2018)! A maioria deles foi no Pará e no Mato Grosso. “Não à toa, são os dois estados que lideram o desmatamento na Amazônia. No Brasil, o fogo, que é uma ferramenta útil e usada com sabedoria pelos povos tradicionais, tem sido usado para encerrar um processo de destruição de grandes áreas da floresta”, afirma Danicley Saraiva de Aguiar, da campanha de Amazônia. Este ano, até o final de novembro, o acumulado registrava mais de 66 mil focos de calor e 36.938 kmde área queimada.
“A mudança climática induzida pelo homem está alimentando incêndios. E os incêndios aceleram as mudanças climáticas. É hora de quebrar esse ciclo vicioso”, afirma Danicley.
Líderes políticos em todo o mundo devem combater com urgência as causas dos incêndios florestais se quisermos parar as mudanças climáticas. Se continuarmos ignorando esses impactos, não chegaremos a um caminho que limite o aumento da temperatura global à meta de 1,5 °C, do Acordo de Paris.


* Você sabe a diferença entre focos de calor, incêndio e queimadas?
Foco de calor: qualquer temperatura registrada acima de 47 oC. Um foco de calor não é necessariamente um foco de fogo ou incêndio.
Queimada: prática agropastoril ou florestal que utiliza o fogo para viabilizar a agricultura ou renovar as pastagens. Deve ser autorizada pelo Ibama e feita em condições controladas, que permitam que o fogo se mantenha confinado à área determinada.
Incêndio Florestal: É o fogo sem controle que incide sobre qualquer forma de vegetação, podendo tanto ser provocado pelo homem (intencional ou negligência), quanto por uma causa natural, como os raios solares.
Fonte: Greenpeace 

Queimadas na Amazônia triplicam em agosto e superam média histórica

A principal hipótese de especialistas para o aumento do fogo é que as queimadas estão ocorrendo para limpar as árvores que foram derrubada...