segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Incêndios em Portugal

Se a moda pega...

Se no Brasil um cargo técnico envolvesse responsabilidades sobre decisões tomadas em respeito ao assunto meio ambiente, tenho certeza que muitos não assumiriam DAS's e outros cargos comicionados nas diversas esferas federais, estaduais e municipais...pois em relação aos Incêndios Florestais no Brasil, ninguém se responsabiliza ou é responsabilizado por grandes sinistros ocorridos em Áreas Protegidas, com isso, as decisões tomadas podem ser sem nenhuma técnica ou conhecimento no assunto. Se aqui no Brasil fosse pelo menos um pouco parecido com Portugal, as coisas seriam um pouco mais sérias.
Leia abaixo reportagem sobre o assunto divulgada por Jornal Português.

Liga diz ter relatório que confirma má coordenação dos incêndios no Algarve
 
O presidente da Liga de Bombeiros Portugueses (LBP) disse hoje que possui um relatório que confirma ter havido “má coordenação e má estratégia” no combate aos incêndios que afectaram os concelhos de Tavira e São Brás de Alportel.
Em declarações aos jornalistas à margem do funeral do bombeiro de Figueiró dos Vinhos que faleceu na quinta-feira durante o combate a um incêndio florestal naquele concelho, Jaime Soares frisou que o relatório foi encomendado pela LBP a uma pessoa “credível, competente e capaz”, que não identificou.
“Não vou revelar o conteúdo, terei de o fazer primeiro aos meus pares no Conselho Executivo [da LBP]. Mas uma coisa já posso dizer sem qualquer dúvida, este nosso relatório contempla tudo aquilo que eu, há dias, disse publicamente de má coordenação, má estratégia e que este relatório vem confirmar”, frisou.
Adiantou que o relatório também faz “propostas” para se conseguir “erradicar o mais possível” a situação de incêndios florestais “que se vive em Portugal ano após ano” e que o Presidente da Liga diz estar directamente ligada ao “abandono” da floresta portuguesa. “Não podemos deixar que isto se transforme numa catástrofe”, frisou.
De acordo com Jaime Soares a floresta portuguesa “está abandonada, não tem planeamento” e está “selvaticamente” tratada, causando problemas aos bombeiros no combate a incêndios florestais, “sempre sujeitos às mais altas situações de perigosidade”.
Para o presidente da LBP ninguém deve ter “medo” de assumir que os fogos florestais em Portugal “são de 75 a 85%” de origem criminosa. “Não venham cá com os problemas de descuido e negligência, sabemos que há negligência, mas a negligência também é crime”, afirmou.
Fonte:  Lusa

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